Tudo que o Rock and Roll não é, é politicamente correto. Um dos motivos, inclusive, que ele está chato e repetitivo, é por ter perdido parte da sua personalidade. O rock é controverso, embora tenha uma postura que demonstre consciência e bom senso. Ele é um escândalo, irreverente, anárquico, rebelde, intenso. Jamais posará de bonito, de cheiroso, de macio.
Talvez seja por isso que Lady Gaga e seu jeito “põe-uma-melancia-na-cabeça-para-aparecer” chame tanta atenção dos roqueiros. A questão não é musical. É atitude, gana de se expor, por se expor, sem a pretensão de parecer messiânica ou líder de qualquer segmento que seja. Quando os dinossauros do rock avistam a cantora americana se lembram um pouco do barulho (além das guitarras) que causaram na sociedade, com seus escândalos, suas orgias e declarações.
Por isso, acho muito normal a declaração de Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, para revista Metal Hammer. Leia:
“É preciso não ter medo. Vou me meter em problemas ao declarar que o Iron Maiden é melhor que o Metallica… mas é verdade! Eles podem ser maiores, vender mais ingressos e levar a classe média burguesa para seus shows, mas não são como nós e ponto final. Se vou me transformar em um babaca por dizer isso, vamos em frente” (tradução livre)
Não há nada mais convenientemente rock and roll do que achar que a sua banda é mais legal que a do vizinho. E Bruce quando espalha – via uma publicação de rock – que acha sua banda melhor que o Metallica (observado o contexto) não faz nada além do que defender seu time, seu reino, sua casa, sua arte. Não pode soar soberba e arrogante e nem deve ser interpretada como apenas como quem estipula a qualidade pelos critérios subjetivos que implicam a música.
A declaração de Bruce é coerente e absurdamente verdadeira se entendermos o que ele falou e sobre o que falou. Sob seu ponto de vista, pelo fato de ter alterado pouco sua trajetória musical, o Iron é uma banda melhor que a banda americana. É aquela velha conversa do conservadorismo de que falamos em alguns textos espalhados pela internet: há bandas que acham que por manterem a ‘velha’ fórmula (não deixa de ser uma receita) estão sendo mais fiéis aos seus fãs e portanto mais legítimas; outras preferem no meio do caminho experimentarem outras reações ao seu trabalho através das mudanças de abordagem musical. Ambas visões não devem ser desprezadas porque apresentam pontos de vistas de quem faz sua música.
Bruce pode achar que sua banda é melhor que o Metallica e o Bruce realmente precisa acreditar que sua banda é melhor não somente que o Metallica mas como de todas as bandas que ele mesmo conhece! Porque é assim que um integrante de uma banda de rock à moda antiga trata a si mesmo e outros companheiros de trajetória. O rock sempre foi conhecido por suas quizumbas globais e por suas brigas internas. Quem não se lembra de Mustaine x Lars Ulrich, Blackmore x Gillan, Bruce x Harris, Axl x Slash, Max x Andreas… Em todos os anos – clássicos ou não – tivemos exemplos de tretas que simbolizaram não apenas brigas e declarações de todo o lado do ringue, como a rivalidade provocou essas mesmas bandas a fazerem discos FANTÁSTICOS. Ninguém apontou faca para ninguém e ninguém matou ninguém (embora alguns tenham ido para as vias de fato).
Portanto fica a contagem regressiva para resposta de um dos integrantes do Metallica, que podem ou não, continuarem essa treta que mantem o nome das duas bandas nos jornais (e olha, isso parece ser muito importante hoje). E podem até dar continuidade ao jogo de palavras com declarações mais fortes e ranzinzas, ‘elevando’ o nível da discussão.
Os fãs de rock só não podem esquecer uma coisa: este é um grande circo, nós somos o respeitável público. Deixem ele pegar fogo!
CADASTRECE AKI>>
http://v2.afilio.com.br/tracker.php?banid=15398&campid=16434;368&siteid=19391
Talvez seja por isso que Lady Gaga e seu jeito “põe-uma-melancia-na-cabeça-para-aparecer” chame tanta atenção dos roqueiros. A questão não é musical. É atitude, gana de se expor, por se expor, sem a pretensão de parecer messiânica ou líder de qualquer segmento que seja. Quando os dinossauros do rock avistam a cantora americana se lembram um pouco do barulho (além das guitarras) que causaram na sociedade, com seus escândalos, suas orgias e declarações.
Por isso, acho muito normal a declaração de Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, para revista Metal Hammer. Leia:
“É preciso não ter medo. Vou me meter em problemas ao declarar que o Iron Maiden é melhor que o Metallica… mas é verdade! Eles podem ser maiores, vender mais ingressos e levar a classe média burguesa para seus shows, mas não são como nós e ponto final. Se vou me transformar em um babaca por dizer isso, vamos em frente” (tradução livre)
Não há nada mais convenientemente rock and roll do que achar que a sua banda é mais legal que a do vizinho. E Bruce quando espalha – via uma publicação de rock – que acha sua banda melhor que o Metallica (observado o contexto) não faz nada além do que defender seu time, seu reino, sua casa, sua arte. Não pode soar soberba e arrogante e nem deve ser interpretada como apenas como quem estipula a qualidade pelos critérios subjetivos que implicam a música.
A declaração de Bruce é coerente e absurdamente verdadeira se entendermos o que ele falou e sobre o que falou. Sob seu ponto de vista, pelo fato de ter alterado pouco sua trajetória musical, o Iron é uma banda melhor que a banda americana. É aquela velha conversa do conservadorismo de que falamos em alguns textos espalhados pela internet: há bandas que acham que por manterem a ‘velha’ fórmula (não deixa de ser uma receita) estão sendo mais fiéis aos seus fãs e portanto mais legítimas; outras preferem no meio do caminho experimentarem outras reações ao seu trabalho através das mudanças de abordagem musical. Ambas visões não devem ser desprezadas porque apresentam pontos de vistas de quem faz sua música.
Bruce pode achar que sua banda é melhor que o Metallica e o Bruce realmente precisa acreditar que sua banda é melhor não somente que o Metallica mas como de todas as bandas que ele mesmo conhece! Porque é assim que um integrante de uma banda de rock à moda antiga trata a si mesmo e outros companheiros de trajetória. O rock sempre foi conhecido por suas quizumbas globais e por suas brigas internas. Quem não se lembra de Mustaine x Lars Ulrich, Blackmore x Gillan, Bruce x Harris, Axl x Slash, Max x Andreas… Em todos os anos – clássicos ou não – tivemos exemplos de tretas que simbolizaram não apenas brigas e declarações de todo o lado do ringue, como a rivalidade provocou essas mesmas bandas a fazerem discos FANTÁSTICOS. Ninguém apontou faca para ninguém e ninguém matou ninguém (embora alguns tenham ido para as vias de fato).
Portanto fica a contagem regressiva para resposta de um dos integrantes do Metallica, que podem ou não, continuarem essa treta que mantem o nome das duas bandas nos jornais (e olha, isso parece ser muito importante hoje). E podem até dar continuidade ao jogo de palavras com declarações mais fortes e ranzinzas, ‘elevando’ o nível da discussão.
Os fãs de rock só não podem esquecer uma coisa: este é um grande circo, nós somos o respeitável público. Deixem ele pegar fogo!
CADASTRECE AKI>>
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